Feira das Ilusões: o mal do século em exposição

Quando acordamos e percebemos que as pessoas já não querem mais conversas longas, com conteúdo e troca verdadeira, mas sim vidas fabricadas, recheadas de ilusões, ideias vazias e expectativas frustradas — entendemos o real mal do século.

Vivemos numa feira de aparências. A ostentação virou norma. Felicidade e prazer? Apenas encenações para alimentar vitrines de vidas perfeitas, medidores de engajamento e seguidores. O que serve para a “família Margarida” é copiado e invejado. Um roteiro artificial que a manada segue às cegas, comandada pelo algoritmo do capitalismo.

As conquistas das gerações passadas são desprezadas. Mulheres se desrespeitam mais do que se respeita um animal. Profissionais evitam o progresso em suas áreas. E os influenciadores? Cada vez mais rasos, cada vez menos conscientes de sua responsabilidade.

O que importa é parecer mais, mostrar mais, ser o mais desejado.

E eu? Eu tô cansada. Cansada de gente superficial. Cansada de tanta farsa