Dragão das 8hs
- 6 de mai.
- 1 min de leitura
Atualizado: 2 de ago.
Mais uma manhã cinzenta. Nenhuma novidade no celular, tudo corriqueiro.
Abrir os olhos, olhar o Instagram, depois o banco — e perceber que já passou da hora de levantar e se arrumar pro trabalho, como de costume.
Após a skin care e a cama arrumada, saio em busca de um pretinho quentinho… e de um pouco de vergonha na cara pra trabalhar.
Mas antes que isso aconteça — antes mesmo de uma leve intriga com a companhia de todos os dias — vêm os suspiros matinais.
Ah, esses suspiros… silenciosos, mas de matar.
(silêncio)
Então saio para o trabalho, em um dia chuvoso…
Faço tudo de novo: mesmos gestos, mesma entrega. Nada de novo.
E, enfim, volto pra casa. Na mesma rotina, cansativa.
Faço a skin care noturna e… enfim, algo muda.
Bate uma tristeza profunda.
Um cansaço quieto.
Uma luta com um dragão furioso.
E no fim deste mesmo dia, volto a deitar ao lado dele novamente.
Mais uma batalha que sou vencida.
Uma triste realidade do cotidiano, onde a falta de coragem me impede de seguir o caminho da felicidade, da criatividade, da consciência profunda.



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